sábado, 3 de agosto de 2013

Tai Chi Chuan alivia os sintomas da fibromialgia, diz estudo


O Tai Chi Chuan estimula a atividade mental e corporal, além disso, é capaz de aliviar os sintomas da fibromialgia, sem nenhuma preocupação com possíveis efeitos colaterais. Esta é a conclusão de um estudo realizado pelo Dr. Chenchen Wang, pesquisador do Centro Médico Tufts (Boston, Estados Unidos).
A fibromialgia é uma síndrome, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas, caracterizada por dores musculares difusas, fadiga, distúrbios do sono, formigamentos, distúrbios cognitivos e dor em pontos específicos sob pressão (pontos no corpo com sensibilidade aumentada).
O Tai Chi Chuan originou-se como uma arte marcial na China e combina meditação com movimentos lentos e suaves, deslocamento de pesos, exercícios de respiração, flexibilidade e relaxamento.O Dr. Wang avaliou 66 pacientes portadores de fibromialgia e os dividiu em dois grupos: o grupo 1 (G1), o qual praticou regularmente Tai Chi Chuan, e o grupo 2 (G2), o qual participou de uma intervenção constituída por orientações sobre bem-estar e sessões de alongamento duas vezes por semana.As atividades nos dois grupos durava cerca de uma por sessão ao longo de 12 semanas.
O objetivo primário do estudo foi avaliar a mudança no sistema de pontuação que avalia a gravidade da fibromialgia (Fibromyalgia Impact Questionnaire), o qual varia de 0 a 100 pontos, com valores mais altos indicando sintomas mais graves. Ambos os grupos melhoraram suas pontuações, mas os pacientes que participaram do G1 (Tai Chi Chuan) obtiveram  uma redução de 18,4 pontos maior após 12 semanas, quando comprados ao G2. A diferença foi mantida por 24 semanas.Todos os pacientes continuaram o seu tratamento habitual, inclusive o uso de medicamentos.
Os autores do estudo acreditam que ainda é cedo para afirmar que o Tai Chi Chuan deva ser considerado uma forma definitiva de tratamento para a fibromialgia, no entanto, por não apresentar efeitos colaterais, sua prática deve ser estimulada nestes pacientes.
Fonte: New England Journal of Medicine.
Link deste artigo:


Sem comentários:

Enviar um comentário